O
FIM DA ERA DOS EMPREGOS
Caros amigos,
Vivemos a "era do desemprego", trata-se de um
fenômeno mundial. Da mesma forma que a industrialização suplantou a
agricultura, os serviços suplantaram a industrialização. Estamos assistindo e
vivenciando o fim da era do emprego fixo. Procurar um novo emprego, atualmente,
é uma tarefa muito árdua. As empresas se tornaram reticentes quanto às novas
admissões de pessoal, principalmente nos níveis administrativos. Abrir uma
empresa pode se transformar em uma odisseia. Os impostos são elevados, a
necessidade de capital é intensa e o governo é um "sócio majoritário"
que não corre riscos. Abrir uma franquia pode não dar certo, principalmente
pela imposição do "modus operandi"
do franqueador. Um diploma, por si só, não habilita ninguém. Existem muitos
advogados trabalhando em vendas, muitos arquitetos que viraram decoradores,
etc.. Isso não levando em consideração os desabonados de certa sorte que fazem
bicos ou vendem sanduíches ou cerveja na praia. Mais do que um diploma, o
mercado de trabalho exige um atestado de competência. Atualmente, um emprego
não se acha em jornais. A formação superior e a fluência em idiomas deixou de
ser um diferencial e atualmente passou a ser o requisito mínimo para não ser
taxado como "analfabeto". Ler muito, participar de feiras e eventos,
fomentar um bom networking e estar sempre em busca de novos conhecimentos e
principalmente reconhecer que sempre precisaremos nos reciclar, são os
requisitos mínimo para qualquer profissional. Temos que achar uma razão em
nosso trabalho. O trabalho tem que motivar e dar prazer, além de remunerar
dentro do valor da própria função.
Por isso, precisamos transformar ideias em oportunidades.
Existe um mito que novas ideias devem ser únicas e inéditas. Isso é um erro! O
que importa é como utilizar uma ideia, seja ela inédita ou não, e transformá-la
em um produto e/ou serviço. Uma oportunidade geralmente é única, já que se não
for empreendida por nós, na forma e no tempo correto, será empreendida por
outros. Aí já não será mais uma oportunidade e sim uma realidade a seguir ou a
copiar. “Perde tudo quem perde o
momento certo”. Ideias revolucionárias? Produtos e/ou serviços únicos?
Ideias revolucionárias são raras e produtos e/ou serviços únicos não existem! A
concorrência sempre existirá! Toda ideia deve ser testada junto ao seu
cliente-alvo para a pesquisa e a viabilidade de lançá-lo no mercado. A melhor
forma de “criar” uma ideia é pesquisar as necessidades e os desejos do mercado
para saber como atendê-la antes que outros o façam. Uma ideia isolada não tem
valor se não for transformada em algo viável de implementar, visando atender um
determinado público-alvo de um nicho de mercado ainda não explorado ou mal
atendido. Isso sim é detectar uma oportunidade! Oportunidade não existe, se
cria!
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