terça-feira, 2 de junho de 2015

O FIM DA ERA DOS EMPREGOS

Caros amigos,

Vivemos a "era do desemprego", trata-se de um fenômeno mundial. Da mesma forma que a industrialização suplantou a agricultura, os serviços suplantaram a industrialização. Estamos assistindo e vivenciando o fim da era do emprego fixo. Procurar um novo emprego, atualmente, é uma tarefa muito árdua. As empresas se tornaram reticentes quanto às novas admissões de pessoal, principalmente nos níveis administrativos. Abrir uma empresa pode se transformar em uma odisseia. Os impostos são elevados, a necessidade de capital é intensa e o governo é um "sócio majoritário" que não corre riscos. Abrir uma franquia pode não dar certo, principalmente pela imposição do "modus operandi" do franqueador. Um diploma, por si só, não habilita ninguém. Existem muitos advogados trabalhando em vendas, muitos arquitetos que viraram decoradores, etc.. Isso não levando em consideração os desabonados de certa sorte que fazem bicos ou vendem sanduíches ou cerveja na praia. Mais do que um diploma, o mercado de trabalho exige um atestado de competência. Atualmente, um emprego não se acha em jornais. A formação superior e a fluência em idiomas deixou de ser um diferencial e atualmente passou a ser o requisito mínimo para não ser taxado como "analfabeto". Ler muito, participar de feiras e eventos, fomentar um bom networking e estar sempre em busca de novos conhecimentos e principalmente reconhecer que sempre precisaremos nos reciclar, são os requisitos mínimo para qualquer profissional. Temos que achar uma razão em nosso trabalho. O trabalho tem que motivar e dar prazer, além de remunerar dentro do valor da própria função.

Por isso, precisamos transformar ideias em oportunidades. Existe um mito que novas ideias devem ser únicas e inéditas. Isso é um erro! O que importa é como utilizar uma ideia, seja ela inédita ou não, e transformá-la em um produto e/ou serviço. Uma oportunidade geralmente é única, já que se não for empreendida por nós, na forma e no tempo correto, será empreendida por outros. Aí já não será mais uma oportunidade e sim uma realidade a seguir ou a copiar. “Perde tudo quem perde o momento certo”. Ideias revolucionárias? Produtos e/ou serviços únicos? Ideias revolucionárias são raras e produtos e/ou serviços únicos não existem! A concorrência sempre existirá! Toda ideia deve ser testada junto ao seu cliente-alvo para a pesquisa e a viabilidade de lançá-lo no mercado. A melhor forma de “criar” uma ideia é pesquisar as necessidades e os desejos do mercado para saber como atendê-la antes que outros o façam. Uma ideia isolada não tem valor se não for transformada em algo viável de implementar, visando atender um determinado público-alvo de um nicho de mercado ainda não explorado ou mal atendido. Isso sim é detectar uma oportunidade! Oportunidade não existe, se cria!


Vá à luta, acredite em você e conquiste seu espaço. Até a próxima!

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