Vivemos
em uma época em que sobreviver e empreender é quase imperativo, pois a CRISE não é endêmica, pelo contrário,
ela atingiu e atingirá a todos.
É muito importante lembrar que por de trás de
novas ideias que vêm revolucionando a sociedade, existe muito mais do que visão
de futuro e talento individual.
Análise, planejamento estratégico e operacional
e capacidade de implementação são elementos essenciais no sucesso da manutenção
da organização, na projeção do crescimento e na criação de empreendimentos
inovadores.
Sobreviver e empreender neste cenário envolve duas características:
as características e motivações pessoais, e as questões práticas e gerenciais.
Pois empreender passa a ter uma natureza prática incontestável para a própria
sobrevivência.
As questões práticas e convencionais ao longo dos anos fizeram e
fazem as empresas demitirem (e continuarão a demitir) um grande número de colaboradores.
Entretanto surge um grande dilema, pois demitiram para redução de despesas e
comporem seu fluxo de caixa, mas em contra partida precisarão de pessoas que
conheçam o negócio e sejam capazes de resolver os problemas da empresa, mas que
não representem um custo fixo.
Neste dilema o sucesso e o fracasso estão ligados ao risco, pois o ser humano
necessita provar a sociedade e a si mesmo ser capaz de mudar e superar as
dificuldades impostas, mas contabilizam muito mais as perdas do que os ganhos,
passando a sentirem-se descartáveis.
Além disso, as empresas ainda praticam em
suas culturas organizacionais muitos preconceitos, como em relação à idade, por
exemplo, deixam de fora do mercado ótimos profissionais, por acharem que estão
“velhos de mais” para assumirem riscos.
Neste contexto cria-se um grande gap na
relação, pois deixa de existir um vinculo de comprometimento entre os colaboradores,
que não se importam em ter uma ligação superficial com a empresa, que por sua
vez não leva em consideração as experiências profissionais ao longo de uma
vida.
Onde os sucessos e os fracassos, a instabilidade diária e a busca pelo
excesso de qualificações levam o colaborador a ficar a deriva sem saber o que
busca, apenas que é necessário estar disposto a mudanças inerentes ao sistema.
Dentro
deste contexto as perspectivas imediatas e futuras do Brasil, nos mostram que
as empresas precisam de um verdadeiro Choque de Gestão para se adaptarem às
novas realidades conjunturais do mercado, buscando procedimentos inovadores e
ousados, com total envolvimento e integração de suas Pessoas, delegando
responsabilidades, descentralizando o poder, e criando um verdadeiro ambiente onde
a responsabilidade do negócio seja verdadeiramente de todos, pois a finalidade
da organização é crescer e sobreviver em qualquer ambiente macro econômico.
No
entanto, as necessidades do mercado e dos clientes impõem posturas mais imediatas
e até mesmo mais agressivas.
Onde a agressividade será exercida na capacidade
das organizações saírem das suas zonas de conforto e de suas rotinas que tem
caracterizado suas atividades ao longo dos últimos anos.
As empresas e seus
profissionais precisam ser proativos e oferecerem soluções e não apenas
resolverem problemas já existentes.
As empresas precisam de profissionais que
tenham visão empreendedora, e que tenham e trabalhem de forma criativa e preventiva
focando sempre seus clientes.
Por isso posso afirmar: uma das definições de insanidade é “fazer sempre a mesma coisa e esperar resultados diferentes”.
Pensem sempre na CRISE como sinônimo
de OPORTUNIDADE, pois se tirarmos o
S da crise nos restará CRIE.
OPORTUNIDADE não
existe se CRIA.
Pensem nisso, e
até 2016!