quarta-feira, 2 de dezembro de 2015

CRISE X OPORTUNIDADE

Vivemos em uma época em que sobreviver e empreender é quase imperativo, pois a CRISE não é endêmica, pelo contrário, ela atingiu e atingirá a todos. 
É muito importante lembrar que por de trás de novas ideias que vêm revolucionando a sociedade, existe muito mais do que visão de futuro e talento individual. 
Análise, planejamento estratégico e operacional e capacidade de implementação são elementos essenciais no sucesso da manutenção da organização, na projeção do crescimento e na criação de empreendimentos inovadores.
Sobreviver e empreender neste cenário envolve duas características: as características e motivações pessoais, e as questões práticas e gerenciais. Pois empreender passa a ter uma natureza prática incontestável para a própria sobrevivência. 
As questões práticas e convencionais ao longo dos anos fizeram e fazem as empresas demitirem (e continuarão a demitir) um grande número de colaboradores. 
Entretanto surge um grande dilema, pois demitiram para redução de despesas e comporem seu fluxo de caixa, mas em contra partida precisarão de pessoas que conheçam o negócio e sejam capazes de resolver os problemas da empresa, mas que não representem um custo fixo. 
Neste dilema o sucesso e o fracasso estão ligados ao risco, pois o ser humano necessita provar a sociedade e a si mesmo ser capaz de mudar e superar as dificuldades impostas, mas contabilizam muito mais as perdas do que os ganhos, passando a sentirem-se descartáveis. 
Além disso, as empresas ainda praticam em suas culturas organizacionais muitos preconceitos, como em relação à idade, por exemplo, deixam de fora do mercado ótimos profissionais, por acharem que estão “velhos de mais” para assumirem riscos. 
Neste contexto cria-se um grande gap na relação, pois deixa de existir um vinculo de comprometimento entre os colaboradores, que não se importam em ter uma ligação superficial com a empresa, que por sua vez não leva em consideração as experiências profissionais ao longo de uma vida. 
Onde os sucessos e os fracassos, a instabilidade diária e a busca pelo excesso de qualificações levam o colaborador a ficar a deriva sem saber o que busca, apenas que é necessário estar disposto a mudanças inerentes ao sistema.

Dentro deste contexto as perspectivas imediatas e futuras do Brasil, nos mostram que as empresas precisam de um verdadeiro Choque de Gestão para se adaptarem às novas realidades conjunturais do mercado, buscando procedimentos inovadores e ousados, com total envolvimento e integração de suas Pessoas, delegando responsabilidades, descentralizando o poder, e criando um verdadeiro ambiente onde a responsabilidade do negócio seja verdadeiramente de todos, pois a finalidade da organização é crescer e sobreviver em qualquer ambiente macro econômico. 
No entanto, as necessidades do mercado e dos clientes impõem posturas mais imediatas e até mesmo mais agressivas. 
Onde a agressividade será exercida na capacidade das organizações saírem das suas zonas de conforto e de suas rotinas que tem caracterizado suas atividades ao longo dos últimos anos. 
As empresas e seus profissionais precisam ser proativos e oferecerem soluções e não apenas resolverem problemas já existentes. 
As empresas precisam de profissionais que tenham visão empreendedora, e que tenham e trabalhem de forma criativa e preventiva focando sempre seus clientes.

Por isso posso afirmar: uma das definições de insanidade é “fazer sempre a mesma coisa e esperar resultados diferentes”. 

Pensem sempre na CRISE como sinônimo de OPORTUNIDADE, pois se tirarmos o S da crise nos restará CRIE.

OPORTUNIDADE não existe se CRIA.


Pensem nisso, e até 2016!