RELAÇÕES TRABALHISTAS
Historicamente
sempre existiu o conflito entre o Capital e o Trabalho, de um lado as
organizações na busca contínua da maximização de seus resultados. De outro a
classe trabalhadora, constantemente oprimida numa relação desigual na busca por
melhores condições de trabalho e por melhores salários. Diante deste cenário,
temos o Governo que impõe uma alta carga tributária, penalizando os
trabalhadores, pois seu real poder de compra está cada dia mais estagnado, e ao
mesmo tempo impondo aos empresários a falta de controle da economia com as
elevadas taxas de juros, impedindo o país de crescer. Este tipo de política
espelha diretamente a ideologia, a cultura e os valores assumidos por este
governo que aí está, caracterizado pela falta de planejamento , e
pela falta de uma política que contemple o crescimento sustentado e duradouro,
e que não dependa cada vez mais da entrada de capital estrangeiro para
contrabalancear a economia. Esta insegurança, inabilidade ou incompetência nas
negociações, aliada aos constantes escândalos e a falta de credibilidade em
nossos poderes, principalmente o Judiciário, que demonstrou recentemente os
votos de cabresto, fazem com que nosso país seja a cada dia mais achincalhado mundo
a fora. Aí me veio a pergunta: em quem podemos confiar?
Vivemos
dentro de uma Política Autocrática, caracterizada
pela postura rígida e impositiva,
que age de modo arbitrário e legalista, fazendo concessões dentro da lei ou de
acordo com seus próprios interesses. Tal política é insustentável por um
período longo de tempo pelo seu caráter unilateral e impositivo, gerando
frustração e atitudes de revolta pessoal. No meio de tanta insatisfação, surgem
as greves, que se caracterizam pela suspensão temporária, coletiva e pacífica
do trabalho como forma de conquistar certa reivindicação trabalhista. É um
direito de toda pessoa de se abster de trabalhar, como meio de pressionar o
empregador, para a obtenção de uma reivindicação de interesse geral. A greve
pode emergir a partir de fatores objetivos, subjetivos e políticos:
Objetivo – Melhores condições de trabalho, salários,
benefícios, condições de ascensão, progresso, segurança e estabilidade,
relacionamento com as chefias.
Subjetivo - Por se sentir prejudicada por alguma decisão ou
ação da empresa.
Político – Em busca de maior espaço de participação, em busca
do exercício do poder, dentro ou fora da organização.
Precisamos
de uma política participativa que se caracteriza por considerar que as relações
trabalhistas envolvem os Trabalhadores,
Empresários e Governo. Onde esta política considere o empregado sob o ponto
de vista social, político e econômico e não apenas como um mero fator de
produção. Pois desta forma evitaremos os Conflitos
Trabalhistas.
O
conflito e cooperação são parte integrante da vida das organizações. O conflito não é nem casual nem acidental,
mas é inerente à vida organizacional ou, em outros termos, é inerente ao uso do
poder. Um dos propósitos da administração deveria ser o de criar condições ou
situações em que o conflito pudesse ser
controlado dirigido para canais úteis e produtivos. Ausência de conflitos significa acomodação,
apatia e estagnação. O conflito passa a existir quando o alcance dos objetivos ou
interesses de uma parte sofre interferência deliberada de alguma outra parte.
Pensem
nisso e até a próxima!