terça-feira, 20 de novembro de 2012

PLANEJAMENTO: A HORA DA DECISÃO!

 
Amigos mais um ano está chegando ao fim, e comecei a pensar no que escrever neste meu ultimo artigo de 2012. E um dos temas que mais me chama a atenção, é que nesta época começamos a refletir sobre tudo o que planejamos e conseguimos colocar em prática. Em quase 100% do que foi planejado, chegamos à conclusão, que faltou muita coisa a ser feita. E aí começamos tudo novamente, novo planejamento, novas metas e novos objetivos.  O planejamento é fundamental, mas não podemos deixar de refletir sobre um fator primordial neste processo, o nosso índice de felicidade no ambiente de trabalho. E aproveitando a excelente palestra ministrada pela Denise Moura Autora do Livro Cansei de Sofrer no Trabalho, que foi apresentada em nosso último encontro do RH Debates, estarei abordando o seguinte tema: Planejamento a Hora da Decisão.


O planejamento de seu crescimento e sua carreira é fundamental na hora de decidir pela sua manutenção ou saída da empresa. Como regra geral, um bom pacote de remuneração e benefícios não devem servir como justificativa para a troca de empresas. O mercado de trabalho vive um momento único em sua história: nunca os profissionais estiveram tão comprometidos com a própria carreira. Eles não medem esforços quando o lema é o sucesso – são altos os investimentos em programas de desenvolvimento profissional, as salas de aula dos cursos de MBA’s estão cheias e é impossível não se impressionar com o crescente número de cursos de especialização e aperfeiçoamento que surgem no País, principalmente pelo gap e o apagão de mão de obra, causado pela falta de profissionais qualificados.

O efeito de tanta dedicação à carreira tem gerado nos profissionais, sobretudo nos mais jovens, o desejo do sucesso rápido e imediato. Essa “ansiedade” pode justificar o alto turnover de funcionários nas empresas – há quem diga que uma pessoa não pode ficar mais de três anos em uma mesma empresa, caso contrário, corre o risco de viver sob o estigma de acomodada e defasada. Será que isso é realmente verdade? Há um momento certo para deixar uma empresa?
A resposta a essa dúvida não é simples e requer muito mais planejamento do que se possa imaginar.

A troca de empresas sem planejamento pode gerar um efeito reverso. Pois a nova “oportunidade” poderá ser benéfica no início, mas se não houver motivações profissionais levará à frustração. Uma boa carreira é construída com planejamento, e isso requer tempo, paciência e muita auto-avaliação.

O planejamento começa na hora de escolher uma área de atuação, focar no segmento em que você tem afinidade e se sinta feliz e desenvolver sua carreira, pois a pessoa deve levar em conta o que lhe gera paixão, e não ser motivada apenas por ganhos financeiros. O próximo passo é definir quais competências são primordiais para a sobrevivência no mercado de trabalho cada dia mais competitivo, e isso inclui cursos de especialização, pós-graduação, idiomas, participação em cursos e seminários, entre outros.


Aumentar a rede de contatos e buscar constantemente notícias sobre o mercado em que atua também são ações de planejamento de carreira.
O importante nesse exercício, que deve ser revisto freqüentemente, é ter uma definição clara do que se quer fazer e quais condições e empresas favorecerão o cumprimento das metas.

O ambiente corporativo atual, face às dificuldades de se encontrar mão de obra qualificada, tem feito que as empresas ofereçam cada vez mais condições para o desenvolvimento profissional de seus colaboradores. Ferramentas como avaliação de desempenho e plano de carreira trazem benefícios para os dois lados – empresas e funcionários, uma vez que permitem identificar o que satisfaz ou não um profissional, quais obstáculos ele enfrenta, quais desafios espera assumir e como ele se relaciona com a equipe.

A questão dos relacionamentos sejam, com seus pares, superiores, clientes e fornecedores – e do ambiente de trabalho tem exercido muita influência na decisão dos profissionais na hora de mudar de empresa.
O relacionamento com as lideranças tem sido o principal fator, seguido pela falta de reconhecimento e questões como baixos salários e fraca avaliação de desempenho.


Permanecer em uma mesma empresa por vários anos só será ruim caso o profissional não demonstre crescimento. A estabilidade não deve ser sinônimo de comodismo e falta de sintonia com as mudanças do mercado.
Quando uma companhia oferece condições de desenvolvimento, um bom ambiente de trabalho e constantemente motiva seus profissionais com novos desafios, não há porque abrir mão disso. Se há insatisfação do profissional com alguma coisa, uma boa conversa com o chefe pode ser a solução.

Por outro lado, se a companhia não oferece condições para o crescimento de seus funcionários e não demonstra a intenção de fazê-lo, aí sim o profissional deve demonstrar maturidade e investir na concretização do seu planejamento de carreira. Esse será o momento certo de buscar novos desafios - em uma nova empresa.


Pensem nisto e sejam felizes. Até 2013 !!!