Amigos mais um ano está chegando ao fim, e comecei a pensar no que escrever neste meu ultimo artigo de 2012. E um dos temas que mais me chama a atenção, é que nesta época começamos a refletir sobre tudo o que planejamos e conseguimos colocar em prática. Em quase 100% do que foi planejado, chegamos à conclusão, que faltou muita coisa a ser feita. E aí começamos tudo novamente, novo planejamento, novas metas e novos objetivos. O planejamento é fundamental, mas não podemos deixar de refletir sobre um fator primordial neste processo, o nosso índice de felicidade no ambiente de trabalho. E aproveitando a excelente palestra ministrada pela Denise Moura Autora do Livro Cansei de Sofrer no Trabalho, que foi apresentada em nosso último encontro do RH Debates, estarei abordando o seguinte tema: Planejamento a Hora da Decisão.
A resposta a essa dúvida não é simples e requer muito mais planejamento do que se possa imaginar.
O planejamento começa na hora de escolher uma área de atuação, focar no segmento em que você tem afinidade e se sinta feliz e desenvolver sua carreira, pois a pessoa deve levar em conta o que lhe gera paixão, e não ser motivada apenas por ganhos financeiros. O próximo passo é definir quais competências são primordiais para a sobrevivência no mercado de trabalho cada dia mais competitivo, e isso inclui cursos de especialização, pós-graduação, idiomas, participação em cursos e seminários, entre outros.
O importante nesse exercício, que deve ser revisto freqüentemente, é ter uma definição clara do que se quer fazer e quais condições e empresas favorecerão o cumprimento das metas.
O ambiente corporativo atual, face às dificuldades de se encontrar mão de obra qualificada, tem feito que as empresas ofereçam cada vez mais condições para o desenvolvimento profissional de seus colaboradores. Ferramentas como avaliação de desempenho e plano de carreira trazem benefícios para os dois lados – empresas e funcionários, uma vez que permitem identificar o que satisfaz ou não um profissional, quais obstáculos ele enfrenta, quais desafios espera assumir e como ele se relaciona com a equipe.
A questão dos relacionamentos sejam, com seus pares, superiores, clientes e fornecedores – e do ambiente de trabalho tem exercido muita influência na decisão dos profissionais na hora de mudar de empresa.
O relacionamento com as lideranças tem sido o principal fator, seguido pela falta de reconhecimento e questões como baixos salários e fraca avaliação de desempenho.
Quando uma companhia oferece condições de desenvolvimento, um bom ambiente de trabalho e constantemente motiva seus profissionais com novos desafios, não há porque abrir mão disso. Se há insatisfação do profissional com alguma coisa, uma boa conversa com o chefe pode ser a solução.
Por outro lado, se a companhia não oferece condições para o crescimento de seus funcionários e não demonstra a intenção de fazê-lo, aí sim o profissional deve demonstrar maturidade e investir na concretização do seu planejamento de carreira. Esse será o momento certo de buscar novos desafios - em uma nova empresa.